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Que eu me lembre era assim

BOTA LENHA NA FOGUEIRA


O querido Bodinho mencionado na história de hoje.
O querido Bodinho mencionado na história de hoje.

Benedito Alves de Siqueira ou o Nitão Alves, pai do Turco (Orato), Antonio da Oscarlina, João do Nitão, Moacyr, Álvaro, Sandra, Adélia, Célia e do Hélio ( Paquinha), lembro me do Nitão, conduzindo seu carro de boi, entregando lenha nas casas. Da mesma forma que hoje as distribuidoras de gás, com ou sem musiquinha, fazem a entrega, dos botijões de gás, anteriormente entregava-se a lenha, e um dos entregadores de lenha era o Nitão e seu carro de Boi.

Durante muitos anos utilizamos a lenha, para o fogão doméstico, para as locomotivas, para as cerâmicas, e não era lenha de eucalipto, era lenha de mato. Utilizava-se também a barbatimão, que era vendido para o curtume do Cantuzzo em Campinas e era utilizada para curtir couro.

Minha mãe dizia que o terreno onde hoje situa-se a Estátua do Cristo, era coberto de Cambuí, e hoje já não existe o cambuí em nossa região, provavelmente virou lenha.

Onde hoje funciona a Loja Scala Modas, do nosso amigo Yossef, antes de ser a Scala era o Supermercado Corrente de propriedade do Jair Soranz e do saudoso Osvaldo Tofanin, mas, antes de ser o Supermercado Corrente, era a Mercearia da Dona Sebastiana, ou a Sebastianica, que era casada com o Valentim Manara e ambos eram pais de meu grande amigo de adolescência o Vandeca (Walter Manara) esse é outro que sumiu, virou mineiro.

O Nitão descarregava a lenha na calçada em frente a porta da mercearia, e a Dona Sebastiana, que era bem pequena e magrinha, fazia feixes de lenha, enrolados em um pano e feixe após feixe recolhia a lenha para o interior de sua residência.

O Nitão era irmão do Miro Alves, pai do Nego do Miro e da Dita do Miro, o Miro tinha um armazém, bem na entrada, de onde hoje é a festa do morango, e fazia um doce de batata doce, maravilhoso, embora colocasse os doces para secar em cima do telhado do chiqueiro. Talvez o sabor viesse daí.

Dos filhos do Nitão, o Orato, mais conhecido por Turco, tinha uma ferraria, onde hoje é a Espaço Modas da Rua Juvenal Lopes de Camargo, o Antonio foi desde sempre funcionário da Prefeitura, e era casado com a Oscarlina, filha do Afonso e da Bárbara, que outrora foi telefonista de nossa central telefônica e depois também foi funcionária municipal, por isso o Antonio do Nitão, passou a ser conhecido como o Antonio da Oscarlina, o João também era funcionário Municipal e um bom meia direita ou ponta de lança do Jarinu F.C..

O Moacyr casado com a Ana do Chiquito, foi técnico do veterano do Jarinu F.C. por uns 30 anos, e ao mesmo tempo era funcionário do Supermercado Moura, antes disso fora segurança do Banco Nacional. O Alvaro, foi motorista da ambulância, teve uma época que foi meu sócio numa distribuidora de doces, juntamente com o Geraldo Bernucci, e administrador da Fazenda Postojna, em 1968, quando o Jarinu F.C. era o Fantasma da Zona Bragantina, somente ele e o Sapo, eram daqui da cidade de Jarinu.

O Hélio ou Paquinha, tem mais ou menos a minha idade e faz muitos anos que trabalha, como roupeiro num time profissional de Futebol se não me falha a memória o União Bandeirantes.

A Sandra casou-se com o Bodinho, apelido pelo qual era o conhecido o Sr. Sebastião Soares Ferreira, grande pistonista de nossa Banda Filarmônica 17 de Abril. A Adélia mudou-se para outra cidade e a Célia mora no conjunto habitacional, é mãe da Carla e sogra do Fubá.

O Nitão era compadre de meus pais que foram padrinho não tenho certeza se da Célia ou da Adélia.

Morou muito tempo no imóvel que hoje pertence à Claret Bulgarelli e depois em frente da Ormagil, vizinho de onde hoje mora o Leitoa (Djalma Lorencini)

Texto de Osmar Lorencini
Texto de Osmar Lorencini

 

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