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Caso Vitória: polícia investiga possível participação de mais pessoas na morte da jovem



A Polícia Civil de São Paulo segue investigando a morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, cujo corpo foi encontrado em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo, no dia 5 de março. Embora Maicol Antonio Sales dos Santos, de 23 anos, seja o único preso até o momento, a possibilidade de outras pessoas terem participado do crime ainda está sendo apurada.


Um ponto de reviravolta na investigação está no pedido de renovação da prisão temporária de Maicol. A Polícia Civil deixou em aberto a possibilidade de o crime ter sido praticado por “mais indivíduos”. Essa mesma possibilidade foi reforçada na decisão que manteve a prisão temporária de Maicol por mais 30 dias.


Inicialmente, a investigação conduzida pela Polícia Civil apontava Maicol como o único suspeito e o próprio delegado havia declarado que ele agiu sozinho. Inclusive, a polícia chegou a confirmar publicamente a confissão de Maicol como o único autor do crime. A motivação apontada pela polícia seria a obsessão que Maicol tinha por Vitória.


Apesar da confissão relatada pela polícia, a defesa de Maicol nega que tenha havido uma confissão formal e alega que ele foi coagido a confessar o crime após a saída de seus advogados. Segundo a defesa, de acordo com a versão do suspeito, a coação teria ocorrido em um banheiro da delegacia, com ameaças de envolvimento de sua mãe e esposa.


Prisão temporária de principal suspeito


A Justiça de São Paulo prorrogou a prisão temporária de Maicol Santos, principal suspeito de matar Vitória Sousa, de 20 anos, em Cajamar, na Grande São Paulo. A decisão foi tomada na última sexta-feira (4) e confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) nesta terça-feira (8).


Maicol está preso desde o dia 8 de março por suspeita de homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Segundo a SSP, “a Polícia Civil informa que a Justiça acatou, na sexta-feira (4), o pedido de prorrogação de prazo para a prisão do autor.


A investigação ainda depende de laudos periciais pendentes, como o da necropsia, que determinará a causa da morte e quais lesões foram feitas em vida. Nove celulares foram apreendidos e um software israelense foi utilizado para extrair dados, buscando informações relevantes para o caso. Vestígios de sangue foram encontrados na casa e no carro de Maicol e estão sendo periciados.


Nova data para reconstituição


A reconstituição do crime, inicialmente dispensada, foi marcada e depois remarcada para o próximo dia 22 de abril. A defesa da família da vítima havia solicitado a reconstituição para esclarecer os fatos e confrontar as versões apresentadas na suposta confissão de Maicol. A presença de Maicol na reconstituição não será obrigatória, conforme decisão da Justiça.


Delegado explica como é feita reconstituição do crime


Embora a polícia tenha inicialmente descartado o envolvimento de outros suspeitos, como Daniel Lucas Pereira e Gustavo Vinícius Moraes, que foram investigados no início do caso, a menção à possível participação de outros indivíduos na renovação da prisão de Maicol indica que a investigação continua a explorar todas as linhas de apuração. O pai de Vitória também já havia manifestado sua crença de que Maicol não agiu sozinho.


Via CNN

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